quarta-feira, 2 de junho de 2010

Negado o pedido de prisão domiciliar da procuradora aposentada Vera Lúcia de Sant’Anna Gomes


A bruxa platinada de Ipanema, já não é mais a mesma, acabaram os creminhos da natura, está lavando a linda cabeleira loura com sabão de coco, e os perfumes ela acabou com todos que levou tentando diminuir o aroma na boca do boi.


Rio - 'Estado deplorável, descalça e descabelada’. Esses foram alguns dos argumentos apresentados no pedido de prisão domiciliar feito à Justiça pela defesa da procuradora aposentada Vera Lúcia de Sant’Anna Gomes, 66 anos, presa pela acusação de torturar a menina T., de 2 anos. A descrição das agruras da servidora, que incluiu ainda o fato de ela estar bastante trêmula, recusar os alimentos e falta de remédios, não surtiu efeito. O juiz da 32ª Vara Criminal, Mário Henrique Mazza, decidiu ontem que Vera Lúcia continuará na cadeia.

“A acusada não é maior de 70 anos e não há provas de que esteja acometida de doença que não possa ser tratada no sistema penitenciário”, escreveu o magistrado na decisão. No sistema prisional, no entanto, Vera Lúcia vai mudar de endereço. Atualmente em uma das celas do presídio Nelson Hungria, o Bangu 7, no Complexo Penitenciário de Gericinó, ela será transferida para o Instituto Penal Oscar Stevenson, em Benfica, Zona Norte. A nova unidade feminina, com capacidade para 240 internas dos regimes aberto e semiaberto, será inaugurada hoje.

O advogado da procuradora, Jair Leite Pereira, informou ontem que não vai tentar outro pedido de prisão domiciliar na Justiça, mas disse que vai entrar com novo pedido de liberdade no Superior Tribunal de Justiça. “Esse será o nosso próximo recurso”, afirmou. No dia 11, a 4ª Câmara Criminal, do Tribunal de Justiça, por maioria de votos, negou o pedido de liberdade de Vera Lúcia.

A procuradora tem audiência de instrução e julgamento na 32ª Vara Criminal, no dia 11, às 11h. Ela é acusada de torturar a menina T., de 2 anos, durante o período em que a menor esteve sob sua guarda provisória, em seu apartamento, em Ipanema. Em 27 dias sob a tutela de Vera Lúcia, T. foi submetida, segundo denúncia do Ministério Público, a sessões diárias de violência. A criança foi encontrada pelo Conselho Tutelar com sinais de maus-tratos na casa da procuradora em 15 de abril, conforme antecipado pelo blog Justiça & Cidadania, do ‘Dia Online’.

Fonte: O Dia

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