Boa notícia, mas há um absurdo na declaração do chefe de comunicação da Polícia Federal em Pernambuco:
"Não tivemos ninguém preso porque sempre que fazemos esse tipo de ação, montamos uma operação de guerra, então as pessoas ficam sabendo com antecedência e os responsáveis fogem..."
Que tipo de operação de guerra que "as pessoas ficam sabendo", como elas ficam sabendo, há vazamento? Se existe vazamento é claro que deve ser investigado, e não é muito complicado, pode-se cruzar ligações telefônicas de membros da polícia federal com os responsáveis pelas terras onde estava plantada a maconha, por exemplo. Não vamos aqui tentar ensinar o trabalho da PF por que eles sabem o que tem de fazer, mas a impressão que passa é que não QUEREM fazer.
Fonte: O Dia
Recife - A Polícia Federal em Pernambuco divulgou nesta segunda-feira, 24, o balanço parcial da Operação Liamba II, para erradicar plantios de maconha no sertão do Estado. Ao todo foram destruídos aproximadamente 129 mil pés de maconha (o equivalente a 38 toneladas da droga), 81 plantios foram destruídos, 183 mil mudas e 250 kg de maconha pronta para o consumo foram apreendidos.
A novidade desta operação é que a ação está contando com observadores do Paraguai. Os plantios de maconha foram erradicados dos municípios de Cabrobó, Belém do São Francisco, Orocó, Santa Maria da Boa Vista, Floresta, Carnaubeira da Penha, Salgueiro, tanto em continente como nas ilhas do Rio São Francisco. Participaram da operação 100 policiais federais de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão, Sergipe, Paraíba e Ceará.
"Não tivemos ninguém preso porque sempre que fazemos esse tipo de ação, montamos uma operação de guerra, então as pessoas ficam sabendo com antecedência e os responsáveis fogem. Mas com a ajuda do Incra, vamos verificar quem são os proprietários dessas terras e tomar as medidas cabíveis", afirmou Giovani Santoro, chefe da comunicação da PF em Pernambuco.
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