Rio - O diretório regional do Partido Democrático Trabalhista (PDT) se reuniu ontem e aprovou um ‘indicativo’ de coligação junto à candidatura do governador Sérgio Cabral (PMDB) para a reeleição ao governo do estado. Apenas seis integrantes do diretório votaram a favor de candidatura própria do PDT. No entanto, o encontro foi marcado pela insatisfação de dois grupos com relação à corrente dominante no partido — comandada pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que defende a aliança com Cabral no estado.
Contrário à política educacional e de segurança pública do governo atual, o Movimento de Resistência Leonel Brizola divulgou um manifesto com uma frase atribuída ao deputado federal Miro Teixeira (“Não nos envergonhe de fazer campanha”) e em defesa da candidatura também ao Senado. Membro do grupo, o deputado estadual Paulo Ramos estava reticente quanto ao aproveitamento da reunião de ontem. “Se é um arranjo, se já combinaram (para apoiar Cabral), para que se reunir antes da convenção de junho? É duro que o PDT chegue a esse estado de indigência política, mas será definido um alinhamento de cima para baixo”, protestou Ramos, que disse não ter “condições políticas e morais de apoiar Cabral”.
A corrente Movimento Nacionalista Leonel Brizola defendia a aliança em torno de Anthony Garotinho (PR), ex-PDT, que tenta atrair o ex-partido com a vaga de vice. A convenção que decide o rumo do PDT será no dia 10 de junho.
Fonte: O Dia
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