
O pessoal do Casseta e Planeta lançou uma série de camisetas a 15 anos atrás, todas elas tinham brincadeiras, como "Vá ao teatro mas não me chame", coisas assim, a que me vem a cabeça agora era uma que dizia "Para resolver o problema da violência só com muita porrada", é exatamente o que a polícia pacificadora faz, avisa antes aos traficantes para ir embora, e depois atua como polícia política dentro da comunidade.
Um cineasta na Cidade de Deus ficou de cuecas em uma revista policial, o que é uma vergonha para um homem, este rapaz do Dona Marta, foi espancado e preso por que leu a Lei do Silêncio, onde no Código Penal diz que é crime ler a lei do silêncio? Esta porcaria de polícia pacificadora não queremos, na favela não moram alienigenas, moram nossos irmãos, não queremos que a opressão do tráfico seja substituida pela opressão do estado.
Pedimos que o mínimo que seja feito é a expulsão dos policiais que espancaram o rapaz e uma revisão completa do código de conduta das tais "Polícias Espancadoras". Um pedido de demissão do secretário de segurança seria bem-vinda também, afinal ele é o comandante.
Fonte: G1
Foi de uma forma nada pacificadora que o rapper Emerson Claudio Nascimento, conhecido como Mc Fiell, disse ter sido retirado do Morro Santa Marta, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, onde mora, na madrugada do último domingo (23). “Me arrastaram, me espancaram, tomei soco, tapa na cara”, conta ele que, depois de fazer exame de corpo de delito, pretende ir à delegacia do bairro nesta segunda-feira (24) para denunciar a agressão.
Ele já esteve lá na madrugada de domingo, quando foi levado pelos policiais dentro de um camburão da Polícia Militar acusado de desacato a autoridade. “Não me deixaram nem pegar meus documentos. Minha esposa, que estava indo à delegacia como minha acompanhante, quando chegou lá também foi autuada por desacato sem ter feito nada. A gente não quer ser reprimido nem pelo tráfico nem pela polícia”, desabafou o rapper.
Procurada pelo G1, a Polícia Militar disse, em nota, que as investigações estão a cargo da Polícia Civil e que, “caso as acusações sejam comprovadas, os policiais militares serão submetidos aos rigores da lei”.
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