Rodrigo Soares Rangel, de 29 anos, foi condenado a 65 anos e seis meses de prisão pela morte do barbeiro Douglas Cabral Fidélis, de 21, ocorrida em março de 2007, em São Gonçalo. Conhecido como Rodriguinho, o assassino era acusado de fazer parte de um grupo de extermínio que levava terror à população. Os comparsas, que também participaram do crime, foram condenados no mesmo julgamento. Juvenal Custódio da Silva, de 24 anos, o Rato, foi sentenciado a 29 anos e dois meses, e Rubens Nunes, o Rubinho, a 47 anos e seis meses.
A sentença aconteceu três anos após a denúncia da mãe da vítima, X, de 44 anos, na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. Graças à coragem dela e ao incansável trabalho de investigação da trabalhadora autônoma, foi possível identificar famílias de outras vítimas do grupo e chegar até os assassinos.
Respnsável pela delegacia da área em que Rodriguinho atuava, a 72ª DP (Mutuá) Adilson Palácio disse que após a prisão dos criminosos, o número de homicídios na área foi drasticamente reduzido.
— Além dos índices terem caído significativamente, não existe hoje, em São Gonçalo, nenhum outro grupo atuando da maneira como eles agiam — garantiu o delegado.
Crime
O crime aconteceu no dia 17 de março de 2007. Douglas estava em casa com a mulher e dois amigos quando teve a casa invadida pelos criminosos. Os bandidos disseram que estavam atrás de um rapaz identificado como Magrinho. Apesar de não terem encontrado ninguém suspeito no local, o grupo passou a torturar Douglas, fazendo cortes no corpo do rapaz com uma faca. O barbeiro foi morto com sete tiros pelas costas. Os criminosos ainda roubaram vários objetos da casa.
Durante as investigações a polícia descobriu que Rodriguinho também era informante da polícia e era conhecido pelos moradores por andar fardado pelas redondezas. O grupo dele é suspeito de ter assassinado cerca de 40 pessoas. Cinco policiais acusados de participar da morte de Douglas foram presos.
Fonte: Extra Online
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