Até no Leblon de Sergio Cabral moradores vivem assustados com os assaltos

Se o governador não consegue manter a ordem nem em seu quintal imagina em Saracuruna?

A rua Sambaíba, onde um apartamento foi assaltado após bandidos renderem moradora em frente à PUC

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RIO - A violência no Leblon pode não aparecer corretamente nas estatísticas oficiais, já que muitos moradores não registram as ocorrências. A presidente da Associação de Moradores do bairro, Evelyn Rosenzweig, está fazendo um levantamento dos casos de roubos a transeuntes na região. Alguns deles, mais violentos, assustaram moradores, embora os números apresentados pelo Instituto de Segurança Pública indiquem queda neste tipo de crime.

Na sexta-feira, dia 28 de maio, por exemplo, uma jovem, aluna de uma academia de ginástica do bairro, levou chutes e socos na cabeça, ao esboçar uma reação instintiva de proteger sua bolsa. Por volta das 18h30m, em frente ao Consulado da Rússia, na Rua Professor Azevedo Marques, a mulher foi abordada por dois homens numa motocicleta. Um deles puxou a bolsa e, para punir a vítima por tentar se defender, agrediu-a violentamente.

Outro caso que deixou moradores do bairro amedrontados aconteceu com uma aluna da PUC. Há cerca de um mês e meio, a universitária, que mora no Alto Leblon, voltava para casa quando foi rendida por bandidos. Após darem voltas pelo bairro, o bando foi até o apartamento da vítima, onde rendeu seus pais. Armados, os ladrões ameaçaram de morte a família. O pai da estudante foi obrigado a dirigir o carro da filha, levando os criminosos e objetos roubados.

Fonte: O Globo