segunda-feira, 21 de junho de 2010

Delegacia de Homicídios começa a ouvir familiares de fotógrafo morto em São Cristóvão

11 tiros de fuzil não é assalto, é execução.


Rio - A Delegacia de Homicídios (DH) começou, nesta segunda-feira, a ouvir familiares do fotógrafo Márcio Alexandre de Souza, de 36 anos, morto com pelo menos dez tiros de fuzil, no início da tarde de domingo, em São Cristóvão, Zona Norte, quando voltava para casa acompanhado do filho de 11 anos.

A Polícia Civil acredita que alguns tiros que atingiram Márcio foram disparados de longa distância, o que sugere que os criminosos estavam dentro de um carro. Outros disparos foram feitos de curta distância, mas os investigadores não têm mais pistas sobre o homicídio. Apenas o telefone celular do fotógrafo foi roubado. Márcio Alexandre prestava serviço à Rede Globo há mais de cinco anos, fotografando programas e novelas.

Segundo o delegado Pablo Rodrigues, que foi até o local, nenhuma hipótese está descartada, nem mesmo a de assalto. O assassinato aconteceu na esquina das ruas General Almério de Moura e General Padilha, em um dos acessos ao Morro do Tuiuti.

Márcio, que era casado e tinha dois filhos, estava voltando de São Januário, onde acompanhara o filho I., de 11 anos, num jogo da escolinha de futebol. Pouco depois do meio-dia, eles caminhavam para casa, com outras duas crianças, colegas de time, quando dois homens teriam se aproximado em uma moto e começado a atirar de fuzil e pistola.

Testemunhas afirmam que um homem em outra moto estava na cobertura. Há duas versões: a de que ele teria sido acusado por traficantes do Tuiuti de passar informações para a polícia; e de uma suposta confusão envolvendo segurança do Vasco, que teria ocorrido ontem de manhã.

Fonte: O Dia

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