terça-feira, 8 de junho de 2010

Epidemia de crack está fora de controle, diz especialista


Não concordo em dizer que estamos numa situação incontrolável, existe a epidemia, mas não é impossível que possamos controlá-la.

Temos de reprimir pronfundamente a entrada da droga e isto não quer dizer apenas mais agentes, quer dizer também em fortíssima auditoria e punição de agentes corrompidos.

No campo da lei as penas para o tráfico devem ser endurecidas, principalmente punindo com mais força os barões, não deve haver progressão de regime para o tráfico. Talvez uma legislação mais dura ainda em relação ao crack ajudasse.

Muito importante também seria o governo não ter relações com organizações narcoterroristas, o PT é simpático as FARC e isto tem facilitado o acesso de traficantes brasileiros e colombianos, é uma diplomacia idiota. O Serra colocou o dedo na ferida quando falou sobre Bolívia e sua "displicência" em relação ao controle da cocaina.


Um fotógrafo profissional de 40 anos, depois de passar noites vagando pelas ruas, evitando as pessoas, não resistiu aos apelos do vício e entregou sua câmera Canon de última geração, avaliada em mais de R$ 20 mil, nas mãos de um traficante. Em troca, pediu 30 pedras de crack. Duas meninas, uma de 8 e outra de 12 anos, satisfaziam todos os desejos sexuais de "craqueiros", em uma praça do Rio, para ter a droga. Embora os efeitos devastadores do crack sejam conhecidos, nem mesmo os especialistas mais experientes possuem uma receita eficaz para tratar os usuários dessa droga.

"Calcula-se que hoje pelo menos 1, 2 milhão de pessoas usem crack no Brasil. A maioria jovens. A gente não está falando de usuários de uma droga. A gente está falando de uma geração. Acho que estamos despreparados. Estamos de calças curtas. A gente não sabe como lidar com isso", reconhece a psiquiatra Maria Thereza Aquino, professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que durante 25 anos dirigiu o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad).

Fonte: G1

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