segunda-feira, 21 de junho de 2010

Nazismo em Israel - Jerusalém aprova demolição de casas de palestinos para construir centro turístico

A idéia da criação do Gueto de Varsóvia era confinar os judeus num pequeno espaço da cidade para poder controlá-los com mais facilidade, como era um espaço pequeno, judeus foram obrigados a sair de suas casas e se mudar para a área do gueto, como não havia espaço para todos, até 4 famílias foram forçadas a dividir uma casa, ficavam amontoados.

O governo israelense aprendeu e assimilou os métodos, continua invadindo territórios na Cisjordânia e agora vão expulsar famílias palestinas de suas casas para construir uma atração turística.

6 milhões de judeus morreram nos campos de concentração nazistas na Europa, mas isto não dá o direito de israelenses fazerem exatamente a mesma coisa com palestinos.

Somos favoráveis ao retorno das fronteiras de 1967.


JERUSALÉM - O conselho de planejamento de Jerusalém aprovou, nesta segunda-feira, a demolição de 22 casas de palestinos na parte Oriental da cidade com objetivo de abrir espaço para um centro turístico israelense. A decisão pode elevar a tensão no país, além de ir contra um pedido do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. O premier orientou, em março, o prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, a suspender o plano para que autoridades negociassem com os palestinos que perderiam suas casas. A aprovação final do projeto, que requer o sinal verde do Ministério do Interior, ainda pode levar meses.

O centro turístico, chamado de King's Garden (Jardim do Rei), incluiria a construção de lojas, restaurantes, galerias de arte e um grande centro comunitário no local onde alguns dizem que o Rei Davi teria escrito seus salmos. As 22 famílias desalojadas poderiam construir casas em lugares próximos, embora o governo não tenha esclarecido quem pagaria por elas.

O escritório do primeiro-ministro divulgou comunicado afirmando que Netanyahu "espera sinceramente que, como este projeto está apenas no estágio preliminar, o diálogo possa continuar com aqueles que construíram casas em terras públicas e seja possível achar uma solução consensual de acordo com a lei". O governo afirma que as casas que serão demolidas não têm alvará, mas os palestinos dizem que é impossível obter alvarás de construção de Israel.

O prefeito de Jerusalém concordou, em março, com o pedido feito pelo premier para suspender a construção do centro. Os palestinos classificam o projeto da prefeitura como ampliação de assentamento e mais uma tentativa de Israel de consolidar sua reivindicação de domínio sobre toda a cidade de Jerusalém, cujo setor Oriental foi anexado pelo governo israelense em uma guerra em 1967, numa iniciativa que não é reconhecida pela comunidade internacional.

- Este é o município da colonização - disse Adnan al-Husseini, governador de Jerusalém nomeado pela Autoridade Nacional Palestina. - Não se pode afirmar estar construindo 'jardins' enquanto se priva as pessoas de uma casa na qual habitar.

Israel provocou indignação nos EUA em março, quando, durante visita do vice-presidente americano, Joe Biden, anunciou um plano para construir 1.600 casas para judeus em uma área da Cisjordânia ocupada que considera fazer parte de Jerusalém. Israel assegurou a Washington que os trabalhos de construção no assentamento Ramat Shlomo não começariam antes de pelo menos dois anos.

Fonte: O Globo

Nenhum comentário:

Postar um comentário