
Casos como esse de grande repercussão em que a justiça cumpre o seu papel e defende o cidadão de bem são ótimos exemplos para pessoas que ainda acham que estão no tempo da colônia, o tempo em que o barão fazia o que queria por que estava investido de um poder que o tornava superior a plebe.
Não há diferença na atitude da procuradora e na atitude do político desonesto, os dois acham que são os Ungidos, que estão acima da lei, e este é um indício que o Brasil é uma eterna reedição de "Casa Grande e Senzala" do mestre Gilberto Freyre.
Parabéns a Justiça do Rio que negou, nesta terça-feira (18), o pedido de habeas corpus feito pelo advogado da procuradora aposentada Vera Lúcia de Santanna Gomes, acusada de torturar uma menina de dois anos que estava sob sua guarda provisória à espera de adoção.
Fonte: G1
A procuradora de Justiça do Ministério Público Lilian Pinho, do Grupo Especial de Apoio à Atuação nos Habeas Corpus, deu parecer contra a concessão de habeas corpus à procuradora aposentada e o MP se manifestou contrário à concessão do habeas corpus. A promotora de Justiça Carla Araújo de Castro, que denunciou a procuradora, acredita que a tortura psicológica que a criança sofreu pode ter sido pior do que a física.
A cada vomitada da menina ela era forçada a tomar mais um copo de leite. A menina vomita, bebe; vomita, bebe. Isso é uma coisa muito séria. Talvez seja até mais sério do que a agressão que mostra a foto dela com os olhos machucados, afirma a promotora, em seu primeiro desabafo em uma entrevista.
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