quinta-feira, 10 de junho de 2010

Faixa preta de jiu-jitsu, Diogo Silva Rodrigues Vieira, tem registros de agressões desde 1999


Deveria haver uma lei que obrigasse a um pateta como esse sair com focinheira e coleira, é uma pena que as penas para agressão são brandas e na maior parte das vezes o agressor cumpre pena em liberdade.

Eles sempre fazem esta cara de anjinho quando estão algemados


O faixa preta de jiu-jitsu Diogo Silva Rodrigues Vieira, preso nesta quarta-feira por ter agredido um rapaz no dia 21 de maio, na Ilha do Governador, usa o seu corpo como arma por cerca de dez anos, colecionando passagens pelas delegacias do Rio por agressões e ameaças desde 1999. Diogo, de 29 anos, já deixou um rapaz inconsciente num bar, agrediu motorista em briga de trânsito e foi acusado de bater numa ex-namorada por não aceitar o fim do relacionamento.

Ele teve a prisão preventiva decretada pela 39 Vara do Rio por lesão corporal e coação no curso do processo por ter agredido o empresário Rorion Moraes, de 25 anos, filho do comodoro do Iate Clube Jardim Guanabara, José Moraes.

Depois do registro da ocorrência, Diogo teria ligado para três testemunhas para ameaçá-las, caso elas não retirassem os seus depoimentos.

— Uma das testemunhas veio para a delegacia em pânico, porque queria desfazer o depoimento. Todo mundo tem medo dele — disse o chefe de investigações da 37 DP (Ilha do Governador), Marcelo Rosa.

Não foi a primeira vez que Diogo tentou intimidar uma vítima. Em abril de 2005, o faixa preta teria agredido o irmão de uma ex-namorada que movia um processo contra ele por ameaça.

— Esse caso serviu para mostrar que as pessoas não podem cometer agressões e ficarem impunes. Esse sujeito deveria encarar a arte marcial como um esporte e não como uma forma de subjulgar os outros — disse o advogado Ary Bergher, que representa a vítima da última agressão registrada contra o faixa preta, que já deu aulas de jiu-jitsu.

Na carceragem da delegacia, Diogo não negou o envolvimento em confusões, mas garantiu que isso faz parte do passado.

Fonte: Jornal Extra

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