
Vai dar aulas sobre fraudar o INSS, pensei em possíveis alunos, como o Collor, Calheiros e Sarney, mas estes já fizeram mestrado e doutorado.
Rio - Após dar o maior golpe da história nos cofres da Previdência Social no País, ser condenada, cumprir 13 anos de prisão e deixar a cadeia no último sábado, a ex-advogada Maria Jorgina de Freitas quer levar uma vida nova. O objetivo da fraudadora é ser professora universitária, mas, para isso, precisa ter o título de mestre. Ela é formada em Direito. Só que para dar aulas em cursos superiores, o MEC determina que, no mínimo, seja feito o mestrado.
Jorgina teve o registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) cassado em 2001, por ter liderado quadrilha que fraudou o INSS em cerca de R$ 400 milhões. O grupo teve a participação de 45 pessoas, que forjava documentação para conceder indenizações milionárias relacionadas a acidentes de trabalho.
PÓS-GRADUAÇÃO FRUSTRADA
A primeira tentativa de Jorgina em retomar os estudos foi frustrada. Em janeiro, ela chegou a pedir autorização para frequentar um curso de pós-graduação ainda presa. Alegou que seu comportamento na prisão era exemplar. Ela estava presa na penitenciária Oscar Stevenson, em Benfica. A Justiça, no entanto, não autorizou que ela fizesse o curso o que ela pretende fazer agora.
Condenada por peculato (corrupção no setor público) e formação de quadrilha, Jorgina ficou presa desde 1997, quando se entregou, após fugir para a Costa Rica. Ela foi condenada a retornar R$ 200 milhões aos cofres do INSS, mas só R$ 57 milhões foram recuperados. Segundo a Justiça, Jorgina desviou US$ 114 milhões. Também foi determinado que 57 imóveis em nome da fraudadora fossem leiloados para pagar o prejuízo da Previdência.
Fonte: O Dia
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