
Localidade conhecida como Buraco do Padre, onde os assaltos são diários.
Rio - As marcas da violência estão gravadas para sempre na pele da jornalista Débora Vargas Cardoso, de 27 anos. Literalmente. No braço esquerdo da moça, perto da cicatriz formada pelo tiro que a atingiu durante um assalto, há dois anos, ela tatuou a data que mudou a vida de sua família: “Foi o dia em que renasci. Comemoro dois aniversários por ano”. A ação que quase matou Débora e deixou seu pai paraplégico ocorreu perto de onde bandidos fizeram quatro ataques, quarta-feira à noite, no Engenho Novo.
A reincidência dos crimes revoltaram a jovem. “É inacreditável! Nada mudou até hoje, todo dia tem roubo lá. A cada novo caso que vejo, me bate todo o desespero que passei. Dá vontade de gritar!”, desabafou.
Na noite de 14 de setembro de 2008, Débora passava pela Rua 24 de Maio com o pai, o corretor Antônio Carlos Ribeiro Cardoso, 53 anos, quando bandidos armados tentaram levar o Honda Civic. O pai levava a filha para conhecer o caminho por onde ela iria passar no dia seguinte, quando começaria a trabalhar. O corretor acelerou e os bandidos atiraram.
Fonte: O Dia
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