
Traficantes e milicianos, cada vez mais parecidos, tomaram conta do mercado de venda de gás em comunidades carentes do Rio de Janeiro, na favela da Rocinha chega-se a pagar R$ 48,00 por botijão de gás, 10 reais a mais do que o mercado livre, como sempre é a parcela pobre da população que sofre este tipo de abuso.
O estado deve dominar todo o seu território, é inadimissível que existam áreas onde as pessoas vivam a mercê de quaisquer tipo de grupos armados, é obrigação do estado dar segurança ao cidadão, isto já foi tantas vezes repetido mas nunca surte efeito, precisamos de governantes que trabalhem para toda a cidade e não apenas em nichos na zona sul.
Em boa parte da cidade, cerca de três milhões de consumidores precisam comprar botijão de gás, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Mas nem todos podem fazer como os moradores de Jardim América, no subúrbio do Rio, que todo mês pesquisam o preço do gás na região, ligam para a revendedora e recebem o botijão em domicílio.
Em muitas comunidades, onde há a presença de traficantes ou milícias, a venda de gás funciona de outro jeito bem mais caro e injusto.
Nas áreas controladas por milícias ou traficantes, são eles que decidem o preço do gás e não o mercado. O preço aumento para que os comerciantes possam pagar propina aos criminosos. O preço médio do botijão é R$ 38. Mas no conjunto de favelas do Alemão, em Bonsucesso, no subúrbio, em favelas da Ilha do Governador, onde há tráfico de drogas, e na Carobinha, em Campo Grande, na Zona Oeste, onde há milícia, os moradores pagam cerca de R$ 45 pelo botijão de gás.
Fonte: G1
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